segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Ele ouve nosso clamor!

Há momentos na vida
Que tudo nos parece difícil,
Estamos frente a um precipício
E para nós não há uma saída.

Há momentos angustiantes
De desespero e muita aflição,
Mas então encontramos aquele
Que nos mostra a direção.

Pois ele é o Deus do impossível
Ele é o Deus da justiça e do amor,
E não importam as dificuldades
Ele ouve o nosso clamor.

Ele ti encherá de alegria
E ti dará também sabedoria,
Para na grande batalha
Tu enfrentares o teu temor.

Não importa o quão grande é o deserto
E a distância de tua jornada,
Ele ti abrigará e guiará
Durante toda a caminhada.

Pois ele é o Deus do impossível
Ele é o Deus da justiça e do amor,
E não importam as dificuldades
Ele ouve o nosso clamor.

Ele nunca nos abandonou
Sempre esteve ao nosso lado
Sempre teve muito cuidado
Com o povo que aqui ficou.

E não importa quantos mares
Tu tenhas que atravessar,
Ele vai estar do outro lado sorrindo,
De braços abertos a ti esperar.

Pois ele é o Deus do impossível
Ele é o Deus da justiça e do amor.
E não importam as dificuldades
Ele ouve o nosso clamor.

Por: Adriano Cantanhêde

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Existo por ti

Tu iluminas minha vida
Com a luz de tua existência...
Tu alegras meu espírito
Confortando-me no calor de teu sorriso.
Como uma criança distraída com brinquedos
Distraio-me com meus pensamentos,
Pensamentos dedicados somente a ti
Como se nada mais existisse em volta.
Pois nesses momentos meu mundo,
Meu ar, meu ser, é somente você.
E nesse instante, o incompreensível é compreendido,
E minha mortalidade fica nua diante de ti.
Só por ti vivo, respiro, existo, morro... tudo.
Só por ti, só por ti, só.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Pão de queijo do Seu Carlos

Quem não gosta de pão de queijo? Eu adoro! Chego ao CESSIN, estaciono a moto, entro no prédio e vou para a sala. Mas meu pensamento está no bem dito pão de queijo. Gosto de ir até a cantina e pedir o tal pão. Mesmo que tenha jantado, peço um.
Normalmente tem gente no balcão aos empurrões, não porque o lanche da cantina seja a oitava maravilha do mundo da culinária, não é isso! É porque para ser atendido pelo Seu Carlos tem que ser no berro mesmo. Os alunos entram em disputa, educadamente, mas lutam para conseguir a atenção do cantineiro.
Eu sou um dos assíduos guerreiros gladiadores, em busca do pão de queijo “sagrado”. A iguaria, em particular, não é tão disputada assim; o combate é para ser atendido mesmo!
Agora algo intriga-me com relação ao pão de queijo do Seu Carlos. E já perguntei ao dito senhor como é que ele consegue colocar ar dentro do pão. Respondeu com um sorriso. Um jeito de sorrir que só ele tem. Acabou por não me contar.
O salgado, à primeira vista, parece ser enorme, mas quando é mordido, seca. O Seu Carlos não revela o tão bem guardado segredo. Mas um dia hei de descobrir. Insisto para saber, mas ele responde com o mesmo sorriso e a voz roca – “ah é segredo!”
Sendo assim, sigo apreciando essa iguaria, com seu mistério, praticamente todos os dias. Mas continuo intrigado e fazendo minhas especulações. Será que ele utiliza uma seringa ou mágica? Qual será o segredo do pão de queijo do Seu Carlos?
Ajude-me amigo leitor. Investigue, pergunte, descubra para mim. Como Seu Carlos coloca ar dentro do pão de queijo?


Adriano Cantanhêde


Fiz esta crônica para Seu Carlos há um bom tempo e já o tinha avisado do texto. Ele não chegou a ler, mas riu só em saber de sua existência.
Agora fico pensando como a vida pode ser estupidamente abreviada, abruptamente tirada, e nós aqui sempre planejando, planejando o futuro como se fossemos eternos. Não somos. Isso ficou bem claro. Ficou claro o quanto temos que aproveitar cada momento. Pode ser o ultimo.Seu Carlos foi deixando saudades e levando consigo o segredo do pão de queijo. Um salgado muito gostoso, mas com um enigma. Onde quer que estejas, deves está rindo do meu texto, pois que ria, ria muito Seu Carlos, pois é assim que quero lembrar-me de te, com um grande sorriso.

Amor de menino

Estava na rua a pensar  De repente lembrei-me de você! De longe sempre a te observar E você sem nunca me perceber   Então escrevia m...