Ladrão “azarado”
Para muitas pessoas o número 13 representa azar, e na quarta-feira dia 13 de julho(não foi em uma sexta) um digníssimo Sr. Ladrão(no Brasil nós trabalhadores é que somos “vagabundos”) no exercício de sua honrosa “profissão”(no Brasil é profissão, de acordo com um advogado) de roubar e humilhar comerciantes e clientes, teve um grande azar. O profissional tentou simplesmente fazer seu trabalho roubando uma joalheria localizada no centro de Feira de Santana, a 109 km de Salvador. Como não houve cooperação dos comerciários da dita joalheria com o Sr. Ladrão(trato-o como senhor, não quero ser processado por organizações que defendem os direitos humanos, afinal, eles são humanos nós não), o mesmo se viu, coitadinho, obrigado a roubar somente os clientes. Como vai se sustentar desse jeito? É, nesse país não se pode mais roubar em paz, as pessoas atrapalham o serviço, colocam câmeras, alarmes, cachorros, segurança, etc. Tudo para atrapalhar um ser que apenas quer trabalhar em paz. O que é isso gente? Ele tem seus direitos!(nós não).
Continuando, o Sr. Ladrão solicitou, educadamente, com um revolver na mão(ferramenta de trabalho) que as pessoas ali presentes ficassem caladas e não atrapalhassem. Mas como já era de se esperar, brasileiro nunca segue as leis(no Brasil roubar é lei, se não é, não vai demorar a ser aprovado como tal no congresso), não é que quando o “profissional do roubo” estava tranquilamente saindo, as pessoas desobedeceram e começaram a pedir socorro, só porque foram humilhadas e perderam seus bens. Pode uma coisa dessa?! Aconteceu o pior, aquele rapaz, simples e humilde, de “chinelos de dedo” se assustou e, para se defender das “vítimas agressoras”, começou a atirar para todos os lados.
Não era realmente o dia de sorte daquele “trabalhador”. Estava tão assustado, coitadinho, que não conseguiu acertar nem um dos agressores, somente uma mulher que ia passando e ainda atrapalhou tudo entrado na frente de uma das balas(em nosso país a culpada é ela que achou uma “bala perdida”). A bala perfurou suas costas e saiu ao peito, enquanto tentava se abrigar em uma loja ao lado da joalheria. Segundo o proprietário “ela disse moço! moço! e sentou-se, fez o sinal da cruz ‘comum aos religiosos católicos’ e morreu.” Mais um número para as estatísticas brasileiras. Ainda haverá muitos, afinal, como poderia ser diferente em um país em que as pessoas em um plebiscito, aprovaram a venda de armas de fogo e o porte? Culpado não é o Sr. Ladrão, ele estava apenas fazendo o trabalho dele, munido de uma ferramenta que a maioria do povo brasileiro aprovou que pode e deve ser vendida em lojas.
Os grandes “gênios” e formadores de opinião(entre eles donos de fábricas e de lojas de armas de fogo) afirmam que o problema não é a arma e sim quem a utiliza para fazer o mal. Um objeto que foi feito com apenas duas funções: ferir ou matar. É, realmente sou muito ignorante, a culpada não é a arma, é quem a usa. Se as armas não devem ser utilizadas para ferir ou matar, para que são fabricas e vendidas? Será que se eu vender um motosserra para alguém e depois dizer para não utilizá-la, pois há leis ambientais que proíbem, ele vai obedecer? Será que ele vai comprar um motosserra, guardar em casa e utilizar um machado? Querem que ele não utilize o motosserra? Então não vendam! Querem que pessoas não utilizem armas de fogo contra outras pessoas? Fácil, não fabriquem e não vendam!
Por: Adriano Cantanhêde.
Sigo vivendo a intensidade das emoções, guiado pelas circunstâncias dos acontecimentos.
sexta-feira, 15 de julho de 2011
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