quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Amar-te-ei para sempre


Amores vêm e vão, parece lei
Mas o nosso é para sempre, eu sei
Amar-te como ninguém amou, irei
Resistindo a tudo em contrário, direi  
-                      
Te amo hoje e sempre amarei
E em teus braços, sempre ficarei  
-
E a teu lado sempre lutarei
Impossível te deixar, eu sei

Pois o que sinto, nunca sentirei
Amor assim, só uma vez
Raramente acontece, eu sei
Aconteceu comigo e eu digo

Sou feliz por ter te conhecido
E saber que sou correspondido
Mais amor que este, impossível
Posso dizer que sou feliz
Realizado por estar ao teu lado
E sentir o amor que sinto por você.

sábado, 24 de março de 2018

APRECIO-TE SEM MODERAÇÃO


Aprecio-te sem moderação!
Sem escrúpulos, sem medo
Com vontade, sem saciar-me
Que desejo!

Embebedo-me de você, toda!
Consumo-te por inteiro, teu corpo
Tua alma!  E lambuzo-me sem vergonha
Em teu gosto gostoso! Eu quero!
Quero mais e mais sem saciar-me
Mergulhando no teu ser em carícias.

Com as pontas dos dedos passeio pelo teu corpo
Arrepiado e ofegante de prazer a gemer
Ouvindo teus gemidos de desejo, de vontade!
Ai que vontade!

E teus poros eriçados sob meu toque
Percebido pelo alto relevo de teus poros
No exausto ofegar de nossos corpos
Nus a tremer, em choque!

terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Olhos que inquirem



Desnudo diante de teu olhar
Despido de minha vontade
Do meu querer, pouca realidade
Com o coração louco a palpitar

Com furta-cor indefinível por mim
A querê-los decifrar por um momento
Fico inquieto sem conseguir, tormento
Mas feliz por contemplá-los, sim

Inquirido por eles, enfim
Não há outra resposta esperada
Sucumbindo em luta desesperada,
Que não seja um sonoro sim

Não há quem os possa resistir
Diante de sua força de atração
Entrego-te meu ser, vou repetir
Entrego a ti meu coração.

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Vida madrasta



Ah, gloriosa vida insólita
Que não se apresenta de maneira comum
Cheia de desgosto, com gosto que não gosto
Da forma como se apresenta a mim!

E vens assim, indiferente a tudo que desejo
Alheia às minhas vontades
Descontrolada e incontrolada
Se controlada, não é por mim!

Não sou teu dono, nunca fui, nunca serei!
Em alguns momentos com atitude ignóbil
Em outros, simplesmente imbecil, vil
Madrasta má, de má vontade! Te amo!

Mas que amor é esse!
Provavelmente estocolmática!
Sob o domínio daquele que domina
Com a ameaça do providencial fim

Enfim, não há como fugir
Só adiar o momento por um momento
Tentar fugir do infugível. Amor fugaz!
Doença que vem com o nascimento.

Lucidezzzzzzz!



É noite, a dor me consome as entranhas
Sinto frio até nos ossos! Isso é possível?
O que faço aqui? Como vim parar neste lugar?
A resposta vem à cavalo: sou o culpado!
Oh meu Deus, por que me abandonastes?
Por que me deixou vir parar aqui?
Droga de livre arbítrio!
Droga? É isso! Lembrei! Maldita!
Foste tu, demoníaco ser obsessor!
Tomaste-me por inteiro, até minha alma levou
A levaste contigo! Que infame desgraça!
Como cheguei a esta situação?
Onde estão minha esposa e filhos?
Onde estão meus amigos? Que belos amigos vocês são!
Vocês me apresentaram ela! Só um trago!
Um trago? Olha para onde ela me trouxe!
Sou um desalmado! Um morto que anda!
Um monte de lixo com sobrevida.
Sem vida, um lixo apenas!
Espera! Mesmo lixo, posso voltar à vida!
Afinal, o lixo pode ser reciclado! Eu também posso!
Oh Deus, eu quero!
Cheguei aqui por meus próprios meios!
Da mesma forma vou sair!
Sim vou! Eu quero! Eu posso! Eu consigo!
Sim consigo, claro que sim!
Vou voltar para minha família,
Vou voltar para minha vida!
Vou só fumar esta ultima pedra, aí eu volto!
Eu juro que é só mais eeeesssssááááá!

Amor de menino

Estava na rua a pensar  De repente lembrei-me de você! De longe sempre a te observar E você sem nunca me perceber   Então escrevia m...